BLOG Café Empreendedor


por Carlos Henrique Cadinha e CHC® Escritório de Inteligência em Negócios Ltda.


Uma pausa para um cafezinho e conversarmos sobre Gestão Empresarial, Administração de Vendas e Empreendedorismo.


A CHC Ein atua no desenvolvimento de negócios e consultoria focada na abordagem comercial estratégica. Para os novos empreendedores, avalia e desdobra novas idéias visando transformá-las em negócios de sucesso, através do desenvolvimento completo do Plano de Negócios, sua validação, captação de recursos, implementação, operações e consultoria.

Development consulting business focused approach and strategic. For new entrepreneurs, develop study ideas for turning them into successful businesses, by developing the Business Plan, its validation, fundraising, implementation, operations and consulting.


Carlos Henrique Cadinha - CHC Ein
CHC Office of Business Intelligence Ltd.

Dono, Consultor e Parceiro de Negócios para desenvolvimento de novos mercados.
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"Para ter um negócio de sucesso, alguém, algum dia, teve que tomar uma atitude de coragem" Peter Drucker

segunda-feira, 29 de março de 2010

Você já pensou em transformar paradoxos em oportunidades de negócio ???

Você já pensou em transformar paradoxos em oportunidades de negócio ???

 Estou viajando nessa oportunidade !!! Muito bom !!!



:: Conceito para fácil entendimento


Um paradoxo é uma declaração aparentemente verdadeira que leva a uma contradição lógica, ou a uma situação que contradiz a intuição comum. Em termos simples, um paradoxo é "o oposto do que alguém pensa ser a verdade". A identificação de um paradoxo baseado em conceitos aparentemente simples e racionais tem, por vezes, auxiliado significativamente o progresso da ciência, filosofia e matemática.




:: Quem aí conhece o “paradoxo do aniversário”?


Diz o seguinte: entre 23 pessoas escolhidas aleatoriamente existe 50% de probabilidade que duas façam aniversário no mesmo dia. Entre 57, as chances de uma coincidência sobem para mais de 99%. Se vocês imaginarem que há 366 dias para se fazer aniversário (incluindo na conta o 29 de fevereiro dos anos bissextos), isso é contra-intuitivo e, portanto, paradoxal.

Também famoso é o paradoxo da escolha, representado na ilustração deste post, segundo o qual mais é menos (mais opções a escolher, menos satisfação com a escolha).

Arrisco-me a dizer que, na trinca de características-chave dos tempos atuais, “paradoxo” é uma delas, ao lado de mudança e de inovação constantes, o que, por sua vez, gera toda a complexidade e insegurança que vivemos.

Mas, olhando pelo lado bom, buscar solucionar paradoxos (nem todos são solúveis, mas nem todos são labirintos sem saída tampouco) provoca muito mais sinapses no cérebro humano do que o usual e, assim, é especialmente útil e motivador para a inovação. Chamo a atenção para quatro paradoxos atuais e suas possíveis soluções:

Esse paradoxo é velho-de-guerra, mas ganhou outras proporções com o maior acesso (e o excesso) de informações que temos visto. Como assimilar tanto conteúdo? Uma pesquisa da University of California em San Diego já mostrou que gastamos 12 horas por dia consumindo informações (o que faz sobrar poucas horas úteis para produzi-las, aliás).

Uma boa solução, a meu ver, é mudar o método de leitura, passando a ler 2.0 ou em círculos, como mostra este excelente post do Wagner Brenner. Leiam com atenção. E treinem.



:: Paradoxo do “cool”: agir de modo ilegal é mais legal.

Desde James Dean é assim, tudo bem, mas agora isso ganhou contornos econômicos que são, digamos, problemáticos do ponto de vista da sustentabilidade do sistema. Se a ordem é baixar música pirata da internet para se manter atualizado nas referências pop musicais que ditam as modas do mundo, isso, além de subverter valores, pode tornar a produção impraticável.

Uma solução começou a ser esboçada com a licença Creative Commons e, agora, aparece um site de músicas licenciadas em Creative Commons, que já possui mais de 32 mil álbuns: o Jamendo. (http://www.jamendo.com/en/)




:: Paradoxo do consumo: quanto mais posses, mais lixo.


É uma derivação do paradoxo da escolha, de certa maneira, e é o fundamento da era consumista. Traduzindo: quanto mais coisas você compra e tem, mais coisas precisa jogar fora, o que representa perdas para você mesmo e para o ambiente onde vive. Uma das soluções já encontradas para isso é a reciclagem, mas, nas cidades brasileiras, ela ainda é muito precária. A boa notícia? Criaram o site e-lixo (http://www.e-lixo.org/com) indicações de onde você pode depositar seu lixo.

A dica foi do Romolo Megda, no Update or Die. Outra solução pode estar no serviço de compras coletivas pela internet, que estreia no Brasil esta semana com o site start-up PeixeUrbano (http://www.peixeurbano.com/). Isso porque a intermediação das compras (cujo objetivo é que os consumidores, unidos, obtenham melhores preços) acaba funcionando como um filtro de compras, conferindo-lhe seletividade.

(PS: Uma terceira solução potencial será o crescimento dos negócios deixar de ser um imperativo para as empresas, substituído pela velha e boa lucratividade, tão recomendada por Michael Porter, e pela sustentabilidade, também bandeira de Porter.)



:: Paradoxo do tempo: ir devagar para chegar mais rápido.


Nesse caso, a resposta parece estar contida na proposição, apesar de ainda ser pouco compreendida num mundo que ansia mais e mais pela entrega de resultados. O exemplo de um experimento científico de meados do século 20 sobre “aquisição de inteligência” é ótimo para quem quer refletir sobre o tema.

O brilhante post (http://updateordie.com/updates/geral/2010/02/inteligencia-injetavel/) é de novo, de autoria do Wagner Brenner. Reparem como a resposta está no processo de construção de inteligência (aprendizado) e não na inteligência em si, como resultado, medida em QI. Em outras palavras, a resposta se encontra no estado de prontidão permanente que o aprendizado permanente nos confere. E, como tudo que é relativo ao ser humano tem a ver com aprendizado, o raciocínio vale para tudo.

Um comentário:

  1. eu achei super interessante. mas quero saber sobre o PARADOXO DO ESTADO... ME FALE UM POUCO SOBRE ISSO POR FAVOR.

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