BLOG Café Empreendedor


por Carlos Henrique Cadinha e CHC® Escritório de Inteligência em Negócios Ltda.


Uma pausa para um cafezinho e conversarmos sobre Gestão Empresarial, Administração de Vendas e Empreendedorismo.


A CHC Ein atua no desenvolvimento de negócios e consultoria focada na abordagem comercial estratégica. Para os novos empreendedores, avalia e desdobra novas idéias visando transformá-las em negócios de sucesso, através do desenvolvimento completo do Plano de Negócios, sua validação, captação de recursos, implementação, operações e consultoria.

Development consulting business focused approach and strategic. For new entrepreneurs, develop study ideas for turning them into successful businesses, by developing the Business Plan, its validation, fundraising, implementation, operations and consulting.


Carlos Henrique Cadinha - CHC Ein
CHC Office of Business Intelligence Ltd.

Dono, Consultor e Parceiro de Negócios para desenvolvimento de novos mercados.
Owner, Consultant and Business Partner to develop new markets.

:: website: http://www.chc-ein.com.br/ (em desenvolvimento / developing)

:: e-mail: cadinha@oi.com.br

:: LinkedIn: http://br.linkedin.com/in/carloshenriquecadinha


"Para ter um negócio de sucesso, alguém, algum dia, teve que tomar uma atitude de coragem" Peter Drucker

quarta-feira, 31 de março de 2010

Capital Erótico como habilidade pessoal e atributo considerado nas corporações

Pesquisa indica os seis itens essenciais desta nova habilidade


Essa é para quem duvidava que beleza e sex appeal podem contar pontos em uma cultura moderna e sexualizada. Recém-publicado na European Sociological Review, o estudo da socióloga Catherine Hakim aponta o surgimento de uma quarta categoria de habilidades pessoais. Além do capital cultural, econômico e social, aparece o "capital erótico".

Essa "qualidade" é uma compilação de seis características, que resultam em pessoas com um poder de atração física e social maior do que o dos demais. Assim, são companhias admiradas especialmente pelo sexo oposto.

– Pessoas que exibem capital erótico acima da média são mais persuasivas, e quase sempre vistas como mais honestas e competentes. É mais fácil para elas fazer amigos, conseguir empregos e casar. Elas ganham, em média, 15 % a mais – diz a autora no estudo.

O bom é que as mulheres sabem tirar melhor proveito disso, porque usam a vaidade a seu favor. Mas se engana quem pensa que o "capital erótico é usado para compensar a falha em outro quesito. Ele se tornou tão importante quanto as demais formações pessoais. E, segundo ela, ele pode ser treinado. Confira quais são os pontos-chave:


 
As características que compõem o chamado "capital erótico" de uma pessoa Os seis componentes
 

:: Beleza: conceito variável no tempo e cultura, mas sempre valorizado. A ideia atual destacaa fotogenia, o que leva a valorização de homens e mulheres de olhos grandes, lábios carnudos e pele bronzeada.

:: Atratividade sexual: tem a ver com um corpo sexy, o estilo e a personalidade. Ou seja, a beleza pode ser percebida numa foto, mas o jeito como a pessoa fala e se move, não.

:: Atratividade social: é uma mistura de graça, charme e outros dotes sociais, como a habilidade para deixar o outro à vontade, feliz e com vontade de conhecer você, possivelmente, desejando você também.

:: Vivacidade: aqui também trata-se de um mix de condicionamento físico, energia social e bom humor.

:: Apresentação: o modo como você se veste, usa maquiagem, o estilo do cabelo e acessórios é o que dá a uma pessoa uma boa apresentação.

:: Sexualidade: a categoria é ampla e inclui competência sexual, energia, imaginação erótica, entre outras. Não tem relação com libido e se define em particular.

:: Fertilidade: segundo a autora, a característica só vale para mulheres e em certas culturas que enxergam dotes especiais nas mães de crianças saudáveis e bonitas.

Dr Catherine Hakim é Pesquisadora do Comportamento do Indivíduo do Departamento de Sociologia da London School of Economics (http://personal.lse.ac.uk/hakimc/)

Suas publicações incluem mais de 100 trabalhos publicados em revistas e livros sobre os seguintes temas: sociologia do mercado de trabalho, o emprego das mulheres, teorias da posição das mulheres na sociedade, engenharia social, orientações e preferências de estilo de vida, segregação ocupacional, padrões de mudança de emprego e tempo de trabalho, auto-emprego e as pequenas empresas, mudança de atitudes sociais, projetos de pesquisa e métodos de investigação, estatísticas sociais e internacionais de investigação comparativa em todos estes campos de estudo.

Recomendo moderação no desenvolvimento e aplicação dessa habilidade até entendermos como as organizações brasileiras irão ponderá-la, tanto na avaliação de desempenho quanto nos processos seletivos.
 
 

segunda-feira, 29 de março de 2010

Você já pensou em transformar paradoxos em oportunidades de negócio ???

Você já pensou em transformar paradoxos em oportunidades de negócio ???

 Estou viajando nessa oportunidade !!! Muito bom !!!



:: Conceito para fácil entendimento


Um paradoxo é uma declaração aparentemente verdadeira que leva a uma contradição lógica, ou a uma situação que contradiz a intuição comum. Em termos simples, um paradoxo é "o oposto do que alguém pensa ser a verdade". A identificação de um paradoxo baseado em conceitos aparentemente simples e racionais tem, por vezes, auxiliado significativamente o progresso da ciência, filosofia e matemática.




:: Quem aí conhece o “paradoxo do aniversário”?


Diz o seguinte: entre 23 pessoas escolhidas aleatoriamente existe 50% de probabilidade que duas façam aniversário no mesmo dia. Entre 57, as chances de uma coincidência sobem para mais de 99%. Se vocês imaginarem que há 366 dias para se fazer aniversário (incluindo na conta o 29 de fevereiro dos anos bissextos), isso é contra-intuitivo e, portanto, paradoxal.

Também famoso é o paradoxo da escolha, representado na ilustração deste post, segundo o qual mais é menos (mais opções a escolher, menos satisfação com a escolha).

Arrisco-me a dizer que, na trinca de características-chave dos tempos atuais, “paradoxo” é uma delas, ao lado de mudança e de inovação constantes, o que, por sua vez, gera toda a complexidade e insegurança que vivemos.

Mas, olhando pelo lado bom, buscar solucionar paradoxos (nem todos são solúveis, mas nem todos são labirintos sem saída tampouco) provoca muito mais sinapses no cérebro humano do que o usual e, assim, é especialmente útil e motivador para a inovação. Chamo a atenção para quatro paradoxos atuais e suas possíveis soluções:

Esse paradoxo é velho-de-guerra, mas ganhou outras proporções com o maior acesso (e o excesso) de informações que temos visto. Como assimilar tanto conteúdo? Uma pesquisa da University of California em San Diego já mostrou que gastamos 12 horas por dia consumindo informações (o que faz sobrar poucas horas úteis para produzi-las, aliás).

Uma boa solução, a meu ver, é mudar o método de leitura, passando a ler 2.0 ou em círculos, como mostra este excelente post do Wagner Brenner. Leiam com atenção. E treinem.



:: Paradoxo do “cool”: agir de modo ilegal é mais legal.

Desde James Dean é assim, tudo bem, mas agora isso ganhou contornos econômicos que são, digamos, problemáticos do ponto de vista da sustentabilidade do sistema. Se a ordem é baixar música pirata da internet para se manter atualizado nas referências pop musicais que ditam as modas do mundo, isso, além de subverter valores, pode tornar a produção impraticável.

Uma solução começou a ser esboçada com a licença Creative Commons e, agora, aparece um site de músicas licenciadas em Creative Commons, que já possui mais de 32 mil álbuns: o Jamendo. (http://www.jamendo.com/en/)




:: Paradoxo do consumo: quanto mais posses, mais lixo.


É uma derivação do paradoxo da escolha, de certa maneira, e é o fundamento da era consumista. Traduzindo: quanto mais coisas você compra e tem, mais coisas precisa jogar fora, o que representa perdas para você mesmo e para o ambiente onde vive. Uma das soluções já encontradas para isso é a reciclagem, mas, nas cidades brasileiras, ela ainda é muito precária. A boa notícia? Criaram o site e-lixo (http://www.e-lixo.org/com) indicações de onde você pode depositar seu lixo.

A dica foi do Romolo Megda, no Update or Die. Outra solução pode estar no serviço de compras coletivas pela internet, que estreia no Brasil esta semana com o site start-up PeixeUrbano (http://www.peixeurbano.com/). Isso porque a intermediação das compras (cujo objetivo é que os consumidores, unidos, obtenham melhores preços) acaba funcionando como um filtro de compras, conferindo-lhe seletividade.

(PS: Uma terceira solução potencial será o crescimento dos negócios deixar de ser um imperativo para as empresas, substituído pela velha e boa lucratividade, tão recomendada por Michael Porter, e pela sustentabilidade, também bandeira de Porter.)



:: Paradoxo do tempo: ir devagar para chegar mais rápido.


Nesse caso, a resposta parece estar contida na proposição, apesar de ainda ser pouco compreendida num mundo que ansia mais e mais pela entrega de resultados. O exemplo de um experimento científico de meados do século 20 sobre “aquisição de inteligência” é ótimo para quem quer refletir sobre o tema.

O brilhante post (http://updateordie.com/updates/geral/2010/02/inteligencia-injetavel/) é de novo, de autoria do Wagner Brenner. Reparem como a resposta está no processo de construção de inteligência (aprendizado) e não na inteligência em si, como resultado, medida em QI. Em outras palavras, a resposta se encontra no estado de prontidão permanente que o aprendizado permanente nos confere. E, como tudo que é relativo ao ser humano tem a ver com aprendizado, o raciocínio vale para tudo.

sexta-feira, 26 de março de 2010

FRANCHISING - Relatório de Desempenho do Franchising Brasileiro em 2009

Números do Franchising Brasileiro em 2009

Resumidamente, o Franchising no Brasil já vinha com desempenho muito superior as outras atividades econômicas, mas deslanchou de vez com a crise econômica mundial. Muitos empregos de média e alta gerência foram cortados no começo de 2009 e, com isso, a procura por franquias como opção de investimento cresceu significativamente.

Além disso, pessoas que pensavam que estavam com o emprego garantido também passaram a pesquisar mais esse tipo de investimento como um possível “seguro” desemprego. Como resultado, o crescimento do Franchising ficou bem acima do crescimento do PIB Brasileiro, como mostra o gráfico abaixo:

:: Crescimento Franquias x Crescimento PIB



Entre os segmentos do setor, Acessórios Pessoais e Calçados foi que mais cresceu percentualmente em unidades franqueadas em relação a 2008, superando o segmento de Alimentação, um dos principais do franchising brasileiro.


Porém, é importante notar que a base de franquias no segmento de Acessórios Pessoais e Calçados é bem menor do que a de Alimentação, que cresceu em quase 2.000 unidades em 2009, como pode ser visto na tabela abaixo. Outro segmento que cresceu muito bem em quantidade de unidades foi o de Esporte, Saúde, Beleza e Lazer, que teve um crescimento de mais de 2.000 novas unidades no ano passado.




Mas para se ter uma idéia mais clara da relevância de cada segmento em faturamento, o gráfico abaixo apresenta claramente os segmentos mais relevantes.

Pelo visto veremos números tão positivos como estes em 2010 também, uma vez que muitas novas redes franqueadoras entraram no mercado brasileiro, gerando um crescimento de 19,1% em número de redes, como você pode ver no gráfico abaixo.


Para quem deseja conhecer quais são as principais redes franqueadoras no Brasil, acompanhe na tabela a seguir a quantidade de franquias das 20 maiores do mercado.







:: Leitura que recomendo


:: LIVRO:  Franchising: uma Estratégia para a Expansão de Negócios

O livro aborda temas importantes para quem têm interesse e/ou trabalha com franquias. Ele surgiu de uma demanda do mercado, em especial dos alunos da franchising university, o mais tradicional e completo curso sobre franchising do Brasil, no qual todos os autores são professores. Os autores colocaram no papel os principais conceitos que ministram durante os cursos e que resultam do conhecimento que acumularam em seus muitos anos de experiência desenvolvendo, implantando, reestruturando e gerindo, no dia-a-dia, redes de franquias dos mais diversos portes e ramos. A obra torna-se um referencial de informações para quem pretende abrir uma franquia.

Editora: Premier Máxima
Autor: MARCELO CHERTO / FERNANDO CAMPORA / FILOMENA GARCIA

terça-feira, 23 de março de 2010

RECURSOS HUMANOS - Sete características dos profissionais inovadores

O profissional inovador não segue a multidão. Ele tem lucidez para remar contra a maré e não se importa em ser taxado como "um estranho no ninho"



O momento é propício para lembramos do antigo adágio: “Nunca siga a Multidão”. A multidão não pensa, ela é movida pelos humores e contingências do ambiente, da situação reinante naquele momento. A constatação é que a maioria das empresas, igual à multidão, movimenta-se de um lado para o outro, como "cardumes”, em função de algum fato exógeno que as fazem, erraticamente alterar o comportamento, o humor, e a direção.


Visão e conhecimento de causa são fatores vitais em situações caóticas, entretanto as empresas erráticas, ainda que velozes, estão bem longe de um modelo a ser seguido. Velocidade é fundamental, desde que estejamos correndo na direção certa. Os executivos de visão, assim como as empresas lideres em seus segmentos, surpreendem o mercado com decisões e estratégias inovadoras, a despeito da corrente comum direcionar-se em sentido inverso.

Os melhores compêndios reputam a Einstein a expressão: “Se houver fundamento em sua visão, e mesmo assim todos forem contra as suas idéias, é bem provável que você esteja no limiar de alguma solução inovadora”.

O que dizer do perfil dos colaboradores e executivos das empresas que mudam de rumo a todo o momento sem uma razão plausível, a não ser pelo fato de que assim o fazem porque todos os concorrentes agem desta forma?

Os executivos que participam deste verdadeiro “bando de loucos”, sem nenhuma alusão á torcida corintiana, tornam-se alienados da realidade de mercado, ou melhor, não conseguem discernir a razão de tantas mudanças, e passam a abraçar e a cultuar qualquer modismo de gestão que apareça no horizonte, ou no oceano, seja este da cor que estiver na moda.

"Esta é a boa notícia para os executivos que conseguem ter a lucidez requerida neste ambiente, embora por mais paradoxal que possa parecer: divergir da opinião e do fluxo “normal” dos acontecimentos é munição suficiente para ser taxado como "um estranho no ninho”.

Como consultores de gestão, nos preocupamos com os perigos da alienação no ambiente interno de nossos clientes, e até recorremos a instrumentais específicos no realinhamento mental do fator humano, partindo do coletivo, ou seja, da organização para o indivíduo, com resultados altamente surpreendentes.

A auto-regulagem proporciona às empresas e executivos, o entendimento de que o cenário caótico representa um ambiente de complexidade, exigindo o afastamento do lugar comum, para a criação de soluções inovadoras,a partir do desenvolvimento do Pensamento Estratégico, e entendendo a relação de causa e efeito de nossas ações e omissões.

Pensar estrategicamente é um exercício inexistente nas empresas que seguem a multidão e neste contexto toda forma de ousadia e inovação não só é bem vinda e necessária, como é altamente incentivada. O perfil dos executivos vencedores invariavelmente apresentam históricos de sucesso em ambientes caóticos, com soluções surpreendentes, e frontalmente opostas ao curso natural das tendências, ou seja: com a lucidez necessária para entender que seguir a mesma trilha dos demais não produzirá diferencial algum.

Quanto mais benchamarking as empresas fazem, mais parecidas elas ficam. Portanto se você se sente um “peixe fora deste cardume” e não consegue aceitar tantas idas e vindas de gestões mal sucedidas, não se apavore. Você é uma pessoa normal e apresenta todo o potencial para ser um líder, um inovador na sua empresa, ou mesmo em sua carreira profissional. Abaixo você pode conferir sete características deste profissional inovador.



Perfil do Executivo Inovador


1. Expressivo poder de observação e de curiosidade.

2. Não segue a multidão e questiona opiniões unânimes.
 
3. Disciplina, foco e alto grau de resiliência.

4. Enxerga oportunidade onde todos vêem dificuldades.

5. Sabe se relacionar e se comunicar.

6. Capacidade para mudar e fazer acontecer.

7. Cria o inesperado e produz resultados duradouros.

sexta-feira, 19 de março de 2010

O que você lê?

Eu adoro uma boa livraria. Para mim, shopping bom é aquele que tem pelo menos uma opção de livraria e revistaria – se tiver um café gostoso, melhor ainda. Nas minhas andanças por essas lojas, uma das seções que quase sempre visito – por força da profissão e por curiosidade mesmo – é a de livros de administração, negócios e recursos humanos.

O curioso dessa seção é que lá tem de tudo: desde livros técnicos de grandes estudiosos de marketing até análises no mínimo engraçadas sobre o comportamento das mulheres no ambiente de trabalho. Aparecem ali no meio muitos livros com um pé na auto-ajuda e outros que embarcam em modas (já vi diversos títulos com o sufixo “onomics” depois do sucesso de “Freakonomics – O Lado Oculto e Inesperado de Tudo que nos Afeta”, de Steven D. Levitt e Stephen J. Dubner).

Em meio a essa profusão de obras, uma pergunta que sempre me ocorre é: o que será que efetivamente ajuda o empreendedor na gestão do seu negócio? Imagino que algumas obras sejam muito técnicas, mais adequadas para serem material didático de cursos de administração. Outras parecem só passatempo, estofo para uma conversa de bar. Mas há também diversos livros que se propõem a ensinar o leitor a negociar, a liderar melhor, a tornar a sua empresa mais inovadora.

Com uma rápida olhada na lista dos livros mais vendidos de administração de uma rede de livrarias com sede em São Paulo, vejo que os favoritos são obras baseadas nos conselhos e nas experiências de consultores e executivos famosos, lições de liderança baseadas em experiências religiosas, maneiras de cortar custos e ensinamentos dos gurus de marketing.

Escrevo tudo isso para lançar o questionamento para você, leitor: como esses livros ajudam na gestão da sua empresa? Você aplica essas lições no dia a dia do negócio? O que você lê?

Cinco profissionais que lideram empreendimentos no Brasil indicam livros que de alguma forma apuraram sua percepção sobre os negócios:




Superdicas para vender e negociar bem de Carlos Alberto Julio, Saraiva, RR$ 10,90, 136 págs.
>“O tempo todo estamos vendendo — um produto, uma ideia, um serviço, um conceito... Digo que nada de importante acontece em uma empresa senão depois da primeira venda. O tema é importante, e o livro, muito bom.”

Inovadores em ação de William C. Taylor e Polly LaBarre, Sextante, R$ 29,90, 272 págs.
>Relata histórias de empresas que se destacaram no mercado por terem elaborado estratégias criativas. “Me fez pensar sobre os propósitos e valores da minha empresa e sobre a importância de inovar.”

Startup de Jessica Livingston, Agir, R$ 44,90, 288 págs.
>Entrevistas com precursores de grandes ideias (como Hotmail, Firefox e Gmail). Para aprender mais sobre tecnologia e entender como surgem as grandes inovações. Há dicas importantes, especialmente para quem pretende abrir um negócio.
 
 
















terça-feira, 16 de março de 2010

ESPECIAL - Carreira & Gestão Empresarial

5 dicas para melhorar sua
visibilidade no LinkedIn



Passos simples tornarão sua presença mais ativa na rede preferida dos profissionais e poderão render bons negócios e oportunidades de trabalho.Com mais de 60 milhões de usuários em mais de 200 países, o LinkedIn é uma rede social profissional por definição. Em 2009, o site cresceu bastante, especialmente fora dos EUA. Segundo o CEO do LinkedIn, Jeff Weiner, metade dos membros é de não-americanos.
Eis uma seleção de cinco dicas rápidas que poderão ajudá-lo a elevar seu perfil e sua experiência de uso a um nível mais alto.
1:: Como aumentar sua presença com Network Updates

Um recurso do LinkedIn esquecido mas valioso é o Network Updates. A caixa Network Updates - localizada na página inicial, abaixo das atualizações da caixa de entrada - é a área que você pode usar como seu "outdoor profissional", usando 140 caracteres ou menos.


Quer permanecer na lembrança de seus contatos do LinkedIn? Essa ferramenta, quando usada efetivamente, o ajudará a conquistar isso. "Se você não atualiza seu status, torna-se invisível para suas contatos", diz Eve Mayer Orsburn, CEO da Social Media Delivered, uma consultoria em redes sociais.


"Atualizar o status uma vez ao dia lhe dará a oportunidade de dar seu recado, anunciar algo especial ou comentar um acontecimento; assim, você estará na lembrança de seus contatos", diz ela.


Lembre-se, no entanto, que o status do LinkedIn não deve ser usado da mesma forma que no Twitter. "As atualizações do LinkedIn devem sempre ser profissionais, enquanto as do Twitter podem ser tanto pessoais como profissionais", lembra Eve.


2:: Como monitorar quem viu meu perfil

Localizado na parte inferior da página principal, bem na coluna direita, há uma caixa "Who's Viewed My Profile" (quem viu meu perfil). Ela fornece duas estatísticas: quantas vezes seu perfil foi visto nos últimos sete dias, e quantas vezes você apareceu nos resultados de busca nos últimos sete dias.

Esses números são uma boa maneira de se informar sobre como e por que as pessoas vieram checar seu perfil no LinkedIn. Se quiser descrições mais detalhadas, uma opção será se tornar um assinante pago do LinkedIn.

3:: Vale a pena fazer o upgrade para uma conta paga?


O serviço de rede social LinkedIn é gratuito. Mas, se escolher migrar para uma conta paga, terá acesso a recursos adicionais. Não sabe o que você ganha ao pagar pela atualização? Eis quatro vantagens:


- Enviar mensagens diretamente, sem esperar por uma apresentação de um contato;
- Acessar o organizador de perfil, que lhe permitirá acompanhar perfis importantes em um espaço dedicado;
- Ver mais perfis quando fizer uma busca avançada (a conta gratuita limita esses resultados a 100);
- Acessar dados mais específicos sobre quem viu seu perfil.


4:: Como reorganizar as seções de seu perfil

O LinkedIn anunciou um novo recurso, criado para dar mais controle sobre como apresentar seu perfil. Agora, em vez de aderir ao formato padrão do LinkedIn, você pode organizar os itens de seu perfil (como sumário, experiência e recomendações) como quiser.

Isso lhe dará liberdade para destacar suas habilidades, experiência e outras conquistas que o colocarão em destaque em relação aos outros.


5:: Como integrar o LinkedIn com o Outlook

Um novo recurso beta do LinkedIn permite sincronizar o site de rede social com o Microsoft Outlook, dando mais transparência a seus contatos e fazendo com que sua rede cresça de forma mais fácil.

Para fazê-lo funcionar, você vai precisar do Outlook Social Connector, disponibilizado pela Microsoft. Ele funciona com as versões 2003, 2007 e 2010 do Outlook.

Depois de instalado, o Outlook mostrará uma pasta LinkedIn no Outlook. Você poderá mandar e-mails para seus contatos no LinkedIn digitando o nome da pessoa no campo Para. Também poderá ver, num painel, as atividades mais recentes do contato, as atualizações de status e e-mails.
O que deseja, como pensa,
consome e age a Geração Y


Estudo identifica a visão de mundo dos membros desse grupo, composto pelos "nativos digitais" ou por quem cresceu na era da internet.

Eles são liberais no consumo, mas um tanto conservadores no aspecto social. Gostam de novidades, querem estar antenados e buscam símbolos que os liguem a comunidades.

Fidelidade a empresas, no entanto, não está em seus horizontes – em vez da busca de status pessoal, a afeição a marcas é uma forma de expressar um comportamento coletivo.

Também são impulsivos, impacientes e, no mercado de trabalho, não pensam duas vezes antes de mudarem de emprego caso não se sintam valorizados ou confortáveis no ambiente corporativo.

:: Tecnologia na veia


Velocidade, tecnologia, perfil multitarefa e individualidade são conceitos que os definem muito bem, além da propensão a postergar compromissos e responsabilidades próprios da vida adulta, como deixar a casa dos pais e morar sozinho.

Essas são algumas das características gerais da chamada Geração Y, segundo pesquisa feita pela Bridge Research, empresa paulista fundada há pouco mais de um ano e especializada no público jovem.

Segundo o estudo, entende-se Geração Y como os indivíduos nascidos entre 1978 e 2003, que ou são “nativos digitais” ou que cresceram sob a influência direta da internet.

:: Visão de mundo

O estudo da Bridge Research foi feito a partir de entrevistas com pessoas com idade entre 18 e 30 anos da Grande São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, das quais 48% homens e 52% mulheres das classes A, B e C. O objetivo foi identificar padrões de consumo, visões de mundo e comportamentos desse grupo.

Trata-se de informações valiosas para quem deseja se relacionar, vender para esse segmento de público ou simplesmente entender como pensam e agem as pessoas da geração digital, cujos membros são presença constante nos blogs e nos demais espaços de rede social.

“Uma constatação que nos chamou a atenção no estudo é que esse grupo tenta sempre postergar compromissos ou responsabilidades”, afirma o presidente da Brigde Research Renato Trindade.

Um exemplo disso diz respeito à estrutura de gastos. “Para não terem que arcar com aluguel e outros custos, eles deixam a casa dos pais cada vez mais tarde. Não é uma geração que busca independência”, diz.

:: Dicas para as empresas

Os indivíduos desse grupo se caracterizam pela volatilidade na profissão, a comunicação sem barreiras e pelo imediatismo, observa Trindade.

No caso do mercado de trabalho, um exemplo é o ímpeto de largar a empresa para a qual trabalha se não encontrarem um bom ambiente e recompensa financeira – não vale ter só um dos dois; é tudo ou nada.

Sobre esse ponto, Trindade dá algumas dicas às corporações.

“As pessoas da Geração Y têm um necessidade muito grande de receberem feedback por parte da empresa. E não é a cada seis meses, mas sim a cada mês. Eles são muito ansiosos”, afirma. “Dar retorno com maior freqüência aplaca essa ansiedade”, diz.


:: Imposição de limites

Outra atitude importante é estabelecer um diálogo, esclarecer muito bem os limites e que espera de seus colaboradores.

“Essa geração precisa que as coisas sejam muito bem explicadas. O que para a Geração X (a anterior) poderia ser algo óbvio – a questão da hierarquia dentro de uma corporação ou regras de comportamento -, para os da Y nem sempre são”, afirma Trindade.


“Eles precisam que os limites sejam explicitados. Mas eles escutam a empresa e aceitam os limites, desde que compreendam quais sejam.”


:: Consumidores da Geração Y


No que se refere à relação com consumidores desse grupo, a dica é para que a comunicação seja de mão dupla.


“Para essa geração, a comunicação não tem barreiras. Assim, ela quer que a empresa seja da mesma forma. Isso quer dizer que não dá para usar só a TV nas campanhas. As estratégias de comunicação têm de usar os canais digitais”, diz Trindade.



Além de ir para o meio digital, é necessário também abrir espaço para a interação.


“Essas pessoas são céticas em relação às empresas. Elas esperam o diálogo, inclusive no espaço da marca, como um site. Querem, por exemplo, o direito de ir ao blog da empresa para falar mal dela, mas estão dispostos a ouvir a defesa da companhia”, explica.


Carlos Henrique Cadinha, ausente. Post publicado por Manuela Carlos Araújo, Assessora Comercial, CHC-Ein e GdB

:: perfil de Carlos Henrique Cadinha no LickedIn:
http://br.linkedin.com/in/carloshenriquecadinha

segunda-feira, 15 de março de 2010

ESPECIAL - Outsourcing de TI

OUTSOURCING DE TI

Vantagens, Benefícios, Foco no Core Business, Maior Previsibilidade dos Riscos, Otimização de Processos e Recursos 


A prestação de serviços de outsourcing é uma das modalidades que mais tem crescido na área de TI. O conceito vem evoluindo ao longo dos anos, tornando-se um importante fator de competitividade para as empresas.

Numa tradução pura e simples, outsourcing nada mais é que terceirização, mas quando se fala em estratégia de negócios, o outsourcing das áreas de tecnologia transforma-se numa ferramenta imprescindível para aumentar, simultaneamente, produtividade e rentabilidade e proporcionar maior vantagem competitiva.

Empresas de todos os segmentos estão adotando as parcerias com especialistas para gerir as suas área de Tecnologia da Informação. Hoje, a maioria das grandes companhias tem algum processo terceirizado.

Do ponto de vista da gestão, com o outsourcing da TI, as empresas podem dedicar-se integralmente ao foco principal das suas atividades. A incorporação de profissionais melhor qualificados para o suporte tecnológico propicia resultados de mais qualidade aos serviços e mais disponibilidade do pessoal interno para o negócio da empresa propriamente dito.

Neste sentido, já estão comprovadas as vantagens e os benefícios do outsourcing, seja por razões estratégicas, operacionais ou de gestão. Dentre os principais resultados, a redução de custos globais do setor, melhor abordagem de negócio e melhoria da qualidade do serviço prestado. Hoje em dia, porém, as grandes questões são: quais são as melhores práticas e as maneiras de aderir à terceirização, como escolher os parceiros adequados e de que forma medir seus resultados?

As empresas devem procurar no fornecedor de outsourcing um parceiro de negócios, que traga uma vasta gama de habilidades e pontos fortes. Uma boa consultoria pode determinar o que é melhor para o cliente, um especialista em TI bem preparado tem condições de avaliar e planejar como a tecnologia vai apoiar a evolução dos negócios da empresa.

Por ter a tecnologia como seu negócio principal (core-business) e o custo de infra-estrutura e mão-de-obra compartilhado entre outros contratantes, a empresa de outsourcing tende a ter uma maior capacidade evolutiva. Mais do que um contrato, é preciso estabelecer uma relação de parceria de negócios.

Vale a pena avaliar a performance do outsourcing com base num amplo conjunto de resultados e não limitar a avaliação apenas ao fator "redução de custos". A incorporação do SLA - Service Level Agreement (Contratos por níveis de serviços)discrimina as garantias de qualidade, quantidade, modalidade e precisão dos diferentes serviços a serem oferecidos.

Os projetos podem ser customizados e até mesmo exclusivos. O pagamento pode ser feito sob demanda, ou seja, a empresa contratante só deve pagar pelo serviço consumido.

As proposições de valor mais percebidas pelas empresas são:

>> Foco no core business, deixando a responsabilidade para o parceiro
>> Redução de custos
>> Otimização de processos e recursos
>> Redução do risco de responsabilidade e de projeto

"Oferecer as melhores Soluções em Tecnologia não é apenas oferecer a tecnologia mais avançada, mas aquela que mais contribui para o sucesso do cliente como um todo." - Alessandro Goulart, presidente da todo!





Chegou, definitivamente, a vez do outsourcing ? A visão das empresas que adotaram o modelo
 
A terceirização não é algo novo no mercado. Há anos ocorre em várias áreas das empresas e de uns tempos pra cá vem atingindo também o setor de TI das corporações.

- Existe atualmente uma forte tendência das empresas a terceirizar tudo o que não se refere ao seu core-business, e isso muitas vezes inclui o setor de tecnologia. Toda a parte operacional das empresas está sendo feita por pessoas de fora das companhias, enquanto as empresas concentram a parte de negócios, os setores estratégicos – confirma a consultora da Foco RH, Renata Schmidt.

Área estratégica

O diretor-presidente da Impacta Tecnologia, Célio Antunes, afirma que a terceirização é estimulada pela crescente competitividade do mercado, o que exige que as empresas tenham um foco de negócio muito bem definido. Mas ele alerta que as empresas ainda são um pouco resistentes à terceirização do setor de tecnologia por receio de perder o controle sobre a segurança de informações estratégicas.

- Este medo está sendo quebrado aos poucos, pois a área de tecnologia está se tornando muito complexa e saber acompanhar as novas tecnologias e aplicá-las corretamente, com segurança, é muito caro para as empresas. Por isso estamos vendo hoje a terceirização de setores como desenvolvimento de sistemas, helpdesk, suporte técnico, treinamento, entre outras – analisa Antunes.

Relação custo-benefício

A gerente de Recursos Humanos e Outsourcing da consultoria Nova Base, Dáurea Soldado, concorda que a redução de custos é um fator que tem impulsionado a terceirização. A Nova Base é uma prestadora de serviços na área de TI e, segundo a gerente de RH, companhias de telecomunicações e bancos são os recordistas na terceirização do setor de TI. Já as indústrias são mais contidas nesse sentido.

Para Renata Schmidt, da Foco RH, optar pelo outsourcing é realmente vantajoso para as corporações, pois dessa forma as empresas não sobrecarregam seus quadros de funcionários e reduzem as despesas com o pessoal efetivo.

Mas Célio Antunes observa que, algumas vezes, as despesas com profissionais terceirizados podem ser maiores do que os custos com funcionários efetivos, pois as consultorias costumam ser altamente especializadas e cobram caro pela prestação de serviços. Ainda assim, na opinião de Antunes, terceirizar a área de TI é vantajoso para as empresas.

- As empresas ganham no cumprimento de prazos e na rapidez na implementação de soluções para o seu negócio, entre outras coisas. O custo para terceirizar pode até ser maior, mas o retorno estará no aumento da produtividade e no número maior de clientes, que na realidade terá reflexos financeiros positivos para a empresa – argumenta o diretor da Impacta Tecnologia.

A Embratel é um exemplo de corporação que terceiriza parte de sua área de Tecnologia. Segundo o gerente de Projetos da companhia, Walter Krause, todas as áreas da empresa têm um núcleo principal de funcionários que atuam constantemente, e um percentual terceirizado que pode ser aumentado quando necessário.

Atualmente, 40% dos profissionais da área de TI da empresa são prestadores de serviços. Krause admite que a redução de custos pesou na escolha da Embratel pela terceirização, mas ele garante que outros fatores também foram levados em consideração.

- Os principais motivos para optarmos pela terceirização foram o aperfeiçoamento tecnológico e a redução de custos. Temos muita gente trabalhando na Embratel e seria complexo oferecer treinamento para todos. Terceirizando parte do pessoal fica mais fácil garantir o treinamento de todos, pois a responsabilidade pelo treinamento dos terceirizados fica com a empresa que terceiriza – justifica Krause.

O gerente de Projetos da Embratel acrescenta que praticar o outsourcing também é vantajoso para empresas que costumam trabalhar com picos de demanda.

-  Quando temos uma demanda maior de serviços, contratamos o pessoal chamado “flutuante”, que são os terceirizados, porque contratar por um período e demitir depois é mais trabalhoso. A terceirização oferece agilidade ao processo de colocar pessoas de acordo com a necessidade – observa Krause.

Outra empresa que entrou na onda do outsourcing é a Vale Refeição. De acordo com o gerente de Informática da empresa, Antônio Baeta, 90% dos funcionários da Vale-Refeição são terceirizados.

-  Todos os nosso projetos externos são executados por profissionais de fora da empresa. Apenas os projetos internos ficam sob a responsabilidade de funcionários da Vale-Refeição que atuam pela CLT, ou que trabalham como pessoa jurídica. Hoje percebo que a maioria dos profissionais prefere trabalhar como terceirizado – revela Baeta.


 
Opção de carreira
 
Já que trabalhar como terceirizado é uma tendência cada vez mais forte na área de tecnologia, é importante saber quais são seus prós e os contras para o profissional de TI. Para Célio Antunes, a Impacta Tecnologia, o profissional sai ganhando – e muito – ao trabalhar dessa forma.

- Perde-se o status da carreira tradicional em TI, mas as vantagens de trabalhar como terceirizado são maiores. O terceirizado ganha mais treinamento, especialização e valorização de sua figura como consultor, o que é bom – opina o diretor-presidente da Impacta Tecnologia.

A gerente de RH e outsourcing da Nova Base divide os profissionais de TI em dois grupos: os que gostam de fazer carreira em uma única empresa e os que gostam de mudar sempre. E ela observa que os que fazem parte do segundo grupo geralmente escolhem a terceirização.

- Os profissionais do primeiro grupo querem estabilidade e são menos valorizados no mercado. Já os do segundo grupo estão a todo tempo buscando coisas novas, aprendendo a desenvolver novas tecnologias, e por isso costumam ganhar mais. Mas existe campo para os dois tipos, porque eles ainda são escassos no mercado – afirma Dáurea Soldado.

O gerente de Projetos da Embratel propõe uma outra divisão: profissionais que estão em alta na demanda das empresas, e os que estão em baixa. De acordo com Walter Krause, esse é o aspecto determinante pela escolha ou não do modelo da terceirização.

- Se profissional de TI estiver bem demandado no momento, trabalhando como terceirizado o seu crescimento e sua remuneração podem ser maiores. Mas se ele é um profissional “comum”, que já existe no mercado em boa quantidade, é mais vantajoso trabalhar como CLT na empresa – recomenda Krause.