BLOG Café Empreendedor


por Carlos Henrique Cadinha e CHC® Escritório de Inteligência em Negócios Ltda.


Uma pausa para um cafezinho e conversarmos sobre Gestão Empresarial, Administração de Vendas e Empreendedorismo.


A CHC Ein atua no desenvolvimento de negócios e consultoria focada na abordagem comercial estratégica. Para os novos empreendedores, avalia e desdobra novas idéias visando transformá-las em negócios de sucesso, através do desenvolvimento completo do Plano de Negócios, sua validação, captação de recursos, implementação, operações e consultoria.

Development consulting business focused approach and strategic. For new entrepreneurs, develop study ideas for turning them into successful businesses, by developing the Business Plan, its validation, fundraising, implementation, operations and consulting.


Carlos Henrique Cadinha - CHC Ein
CHC Office of Business Intelligence Ltd.

Dono, Consultor e Parceiro de Negócios para desenvolvimento de novos mercados.
Owner, Consultant and Business Partner to develop new markets.

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:: e-mail: cadinha@oi.com.br

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"Para ter um negócio de sucesso, alguém, algum dia, teve que tomar uma atitude de coragem" Peter Drucker

domingo, 31 de janeiro de 2010

TI - Os "sweet spots" da profissão de TI para 2010

O que o lendário jogador de hóquei no gelo Wayne Gretzky, o general prussiano Gebhard Leberecht von Blucher e o magnata texano Ross Perot têm a ver com uma análise de quais serão os pontos de maior sucesso e maior impacto – os sweet spots – da profissão de TI em 2010?

Muito simples: estas figuras históricas nos mostram onde procurar ou não por respostas.

Gretzky foi festejado por consultores estratégicos ao fazer um comentário de grande repercussão: “Não patino em direção a onde o disco de borracha está. Patino em direção a onde o disco de borracha estará”. Em busca desses pontos, precisamos olhar para frente, não para trás, nem para o presente.

Dizem que Blucher, quando perguntado sobre sua chegada providencial ao campo de batalha de Waterloo, respondeu: “Marchamos em direção ao rufar dos tambores”. Você quer sucesso? Então tem que estar onde a ação está.
O bilionário e duas vezes candidato à presidência Perot dramatizou de que forma a emoção, a expressão agradável ao ouvido e a ausência de fatos podem distorcer nosso entendimento sobre o mercado de trabalho futuro.

Pesquisadores da IT Leadership Academy abraçaram as percepções acima e fizeram uma análise exclusiva do que será realmente importante para empregos e carreiras em 2010. Nós não usamos o método tradicional da empresa de pesquisa de extrapolar para onde a tecnologia está caminhando e, depois, despejar algumas considerações sobre os tipos de tecnólogos que serão necessários para suportar este ambiente.

Este modo “centrado em máquina” de prever o futuro gera benefícios – gráficos fantásticos, som que não sai da cabeça, factóides e muitas manchetes – mas não muita coisa que os simples mortais possam realmente usar. Ao invés disso, usamos um método de planejamento “centrado em trabalho”. Examinamos como o mercado de trabalho vai evoluir e identificamos três competências com importância garantida em 2010.

Liderança:

A No-Brainer Future Success Assessment Tool indicou que, em TI, o “gigantesco som de sucção” está vindo de uma crise de liderança de TI devastadora que não tarda, segundo previsões. A questão número 1 para os grandes CIOs é liderança. As instalações de TI que Computerworld vai cobrir e festejar em 2010 são as que se transformaram em fábricas de desenvolvimento de capital humano.

Assim como a GE é capaz de criar líderes de negócio fantásticos, as organizações de TI fantásticas vão gerar líderes de TI fantásticos. No topo da pilha, hoje, estariam Tom Shelman da Northrop Grumman, Barbra Cooper da Toyota e Rebecca Blalock da Southern Co. Se você quiser uma instalação de TI fantástica, estude minuciosamente as pessoas que trabalham para o CIO. Se elas inspirarem um temor respeitoso, você está no lugar certo.
No fim da pilha vão estar as pessoas que recebem treinamento de liderança inadequado ou não recebem treinamento algum.

Gerenciamento de informação:

O “rufar dos tambores” aponta para o gerenciamento de informação como a próxima fonte de vantagem competitiva, criação de valor e desastres das relações públicas. Na cesta de gerenciamento de informação incluímos gerenciamento e retenção de registros, cumprimento de normas regulatórias, privacidade, business intelligence e análise do negócio. Cada uma destas especialidades antes isoladas, mal-amadas, desintegradas e desengajadas será importante.

Em 2010, haverá muito mais informação circulando. Clientes e reguladores vão querer que TI conheça o que é conhecido, proteja o que é privado e gere níveis de serviço beirando a clarividência. Toda a questão envolvendo TI e a lei será muito grande no futuro.

Gerenciamento de mudança:

John Gardner e Warren Bennis, observadores experientes do comportamento do executivo, concordam que eles (e a maioria dos gurus) subestimam a capacidade de grandes sistemas como o Congresso, a General Motors e a Igreja Católica de resistir a mudança.

Se você quer criar uma carreira bem-sucedida, sugiro que desenvolva habilidades abrangentes nas áreas de liderança, gerenciamento de mudança e gerenciamento de informação.

2010 e 10 Melhores Idéias Inovadoras de Negócios

Se começar um negócio figura entre suas resoluções de ano novo, mas faltam idéias, o site springwise.com, especializado e novos nichos de mercado, dá uma força.
O portal traz um menu de 10 boas apostas para empreender e inovar em 2010.

1) Serviços de assinatura gourmet
A próxima onda em Nova York, após a comida globalizada entregue em casa, seria uma espécie de serviço de assinatura de iguarias de fabricação em pequena escala. Funciona como um clube no qual o cliente paga mensalmente e recebe em sua residência os itens artesanais selecionados. Essa é a maneira como a empresa Milk Made adotou para comercializar seus sorvetes orgânicos. Para o comprador, as vantagens são interessantes: vai ter um produto sempre fresco, pode opinar sobre novos sabores e características dos produtos.

2) Anúncios verdes
A agência inglesa Curb se especializou em um nicho promissor: a publicidade sustentável. Suas campanhas usam técnicas de baixo impacto ambiental. Nada de papel ou plástico. A empresa inventou suas próprias mídias, como desenhar logos de seus clientes em calçadas sujas, usando água coletada da chuva (uau!), além de criar mensagens ecologicamente corretas com areia, água do mar, grama e até fungos que brilham no escuro.

3) Aparelhos de monitoramento da saúde
De sensores sem fio que registram os padrões de sono (www.myzeo.com) a dispositivos pessoais que rastreiam movimentos do usuário (www.directlife.philips.com), um número crescente de opcionais está à disposição das pessoas que querem monitorar seus próprios comportamentos em relação à saúde. São engenhocas que até pouco tempo atrás só eram acessíveis às clínicas de análise.

4) Lojas de amostras grátis
Imagine uma loja onde você pode pegar tudo de graça. Em cidades da Europa e dos Estados Unidos espaços que reúnem amostras grátis de marcas diversas fazem sucesso (www.esloultimo.com). E inspiram variações, como cafés que servem doses de graça (www.lcafe.jp), em Tóquio, e máquinas automáticas de brindes sem custo, na Bélgica (www.fosfor.be).

5) Energia solar ou eólica discreta
Em termos de energia limpa, dois fatos são incontestáveis: a maioria das pessoas gostaria de contar com eletricidade extra gerada pelo sol ou pelo vento; no entanto, também é preciso admitir que painéis fotossensíveis e turbinas eólicas são itens esteticamente pouco atraentes no telhado de uma casa. No caso das placas solares, a empresa Solé Power Tile (www.srsenergy.com) criou uma solução inovadora ao desenvolver os conjuntos de células em forma de telhas. Com o mesmo conceito de sustentabilidade discreta, a Ridgeblade (www.thepowercollective.com) inventou um gerador eólico que vai agradar ao mais exigente arquiteto.

6) Lojas rotativas
Depois dos espaços pop-ups e temporários, o aeroporto de Glasgow (www.planeshop.net), na Escócia, e o shopping Brandnews Store (www.brandnewstores.com), na Holanda, lançaram as lojas rotativas. São espaços permanentes, mas que fazem rodízio de marcas, expostas por tempo limitado.

7) Fazendeiros remotos
De acordo com a Wikipedia, o simulador de fazendas FarmVille se tornou o jogo mais popular do Facebook com 73,8 milhões de usuários ativos em janeiro de 2010. O conceito inspirou um negócio inovador. No site da italiana Le Verdure Del Mio Orto (www.leverduredelmioorto.it), os consumidores podem criar e cuidar de sua própria horta orgânica – de verdade. Conforme as plantas crescem, são colhidas e entregues na porta do usuário em 24 horas.

8) Rede de consumidores criativos e fabricantes locais
A 100kGarages (100kgarages.com) é uma comunidade de oficinas espalhadas pelo mundo, que são equipadas com ferramentas digitais capazes de fabricar qualquer projeto criativo. É uma parceria entre a empresa neozelandesa Ponoko e a norte-americana ShopBot Tools. A rede permite que consumidores ou designers tornem seus projetos em produtos físicos. Como funciona: o usuário tem uma ideia, desenha o que quer, entra em contato com as oficinas participantes, envia o projeto e recebe sua invenção – que pode ser comercializada a interessados.

9) Merchandising para consumidores
Ser pago para promover produtos que você adora parece utopia – mas é realidade. Pelo menos nos EUA. Lojas virtuais como a People’s Music Store (www.peoplesmusicstore.com) e sites de promoção de novos produtos como o Hollrr (www.hollrr.com) incentivam com prêmios consumidores que ajudam, com opiniões e divulgação boca a boca, as empresas a vender mais.

10) Saquinho descartável que transforma dejetos humanos em fertilizante
Antes de mais nada, você precisa saber que 2,6 bilhões de pessoas no mundo não tem acesso a banheiro. Para essas áreas sem infraestrutura, a Peepoo bag desenvolveu uma solução útil, sustentável e inovadora. O saquinho de plástico biodegradável é tratado para, em duas ou três semanas após ser enterrado, transformar-se em fertilizante de alta qualidade.

sábado, 30 de janeiro de 2010

O Bom Condicionamento Físico Nos Negócios

Um estudo recente da USA Triathlon, organização norte-americana de multiatletas profissionais e amadores, revelou que grande parte dos triatletas são profissionais do mundo dos negócios.

A ideia é que, em ambos os lados, de empreendedor e de atleta, a pessoa precisa estabelecer metas, lidar com o estresse e conquistar desafios para se sobressair. A rotina empresarial não deixa de ser, em seu próprio modo, uma rotina seguida para ganhar algum evento ou tarefa importante.

Com isso na cabeça, o empresário Aaron Kwittken, fundador e diretor-executivo da agência de relações públicas Kwittken & Company, escreveu no site Entrepreneur sobre a relação entre um bom condicionamento e prática de exercícios físicos e uma boa mente empreendedora. O empresário é praticante de triatlo, a competição que junta corrida a pé, de bicicleta e natação, e fala metaforicamente entre os objetivos de ambas as práticas: negócios e esporte.

- Planejamento estratégico: como “ganhar terreno” e entender cada parte da corrida?
- Medindo a competitividade: quem são meus rivais e como posso derrotá-los?
- Medição de performance: Estou melhorando?
- Administração nas transições: quão fácil e eficientemente se movimentar entre as fases da corrida?
- Investimentos financeiros: quanto preciso gastar em equipamento e suplementos nutritivos?
- Plano de contingência para tempos de crise: qual o plano B no caso de furar um pneu ou perder os óculos de mergulho?

Para começar o jogo, o empresário dá dicas valiosas que são aplicáveis tanto no esporte quanto nos negócios.

- Para inspiração, fazer assinatura de revistas específicas. Quando começando o seu negócio, é uma boa tática para se inteirar no setor que se pretende entrar. Ler revistas e jornais de negócios e empreendedorismo não só para inspirar, mas para conhecer o seu esporte de cabo a rabo.

- Começar com calma. Utilizar as primeiras corridas como oportunidades para entender o próprio lugar dentro do mercado. Desta forma, o negócio cresce gradualmente e ajuda a não morder um pedaço maior do que se pode mastigar, o que garante um crescimento mais estável.

- Estabelecer metas. Para muitos triatletas, a meta é terminar a competição. No mundo dos negócios, muitas metas são estritamente o sucesso financeiro. Para Aaron, isso não é problema, contudo, é pertinente estabelecer metas de melhoria de performance. Este tipo de objetivo ajuda a melhorar a eficiência da empresa.

- Nunca se tornar o tipo “Não terminei a prova”. Muitos param a prova de triatlo quando caem de uma bicicleta, por exemplo. Essa não deve ser nunca uma opção no seu negócio.


Obstáculos e até tombos serão inevitáveis, todavia, a chave é não desanimar.


Seus empregados dependem de você para terminar a corrida a cada dia.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

EmpreenLendo - O que estou lendo agora

A Vaca Roxa - Godin, Seth

Em um mundo saturado de informação, a propaganda não é mais capaz de ajudar as empresas a vender produtos comuns para pessoas comuns. O mercado de massa que construiu tantas marcas excepcionais já não consegue sustentar sua empresa. As empresas, suas marcas e suas carreiras precisam de algo além de jingles, slogans e anúncios bonitinhos para se destacar na multidão. Ser suficientemente bom já não é suficientemente bom. Somente o que for excepcional, incrível e notável tem alguma chance de tornar-se conhecido, comentado e lucrativo. Este livro ajudará os leitores a conseguir dar destaque a seus negócios no ambiente competitivo atual.

Além das Fronteiras do Core Business - Zook, Chris

Há séculos o impulso de crescimento é fundamental para as empresas. Se os negócios têm uma força primal, está é a necessidade de um crescimento lucrativo. O crescimento é a fonte de criação de valor para os acionistas. É a força gravitacional que atrai e retém as melhores pessoas. É a força vital da organização. Este é o primeiro livro a detalhar um estudo desses movimentos estratégicos voltado para três grupos de leitores: executivos encarregados das difíceis escolhas relativas ao crescimento; conselhos diretores que supervisionam os grandes programas de crescimento e investidores que tentam entender os riscos inerentes às estratégias empresariais.


As 10 Faces da Inovação - Estrátegias para Turbinar a Criatividade - Kelley, Tom; Neves, Erivaldo Fagundes

Apresentando as dez personalidades da inovação (colaboradores, diretores, contadores de histórias etc.), Tom Kelley revela a cultura organizacional que faz da Ideo uma das empresas de design mais reconhecidas do mundo. Com um texto leve e bem escrito, este livro mostra casos recentes de inovação - como da Scotch Tape da 3M e do cinto de segurança three-point da Volvo - que deram certo e transformaram a trajetória de grandes empresas.


"Em muitas ocasiões a leitura de um livro fez a fortuna de um homem, decidindo o curso de sua vida."

Leia, atualize-se, ou se deixe menosprezar !!! C.H. Cadinha

Café Empreendedor - 10 Tendências em Marketing para 2010


O ano de 2010 chegou e já começaram as listas de dicas para melhorar seu negócio neste ano novo – e não por acaso as listas com o número 10 ganharam um novo charme.

Susan Gunelius, presidente da consultoria de marketing americana KeySplash Creative Inc. resolveu ajudar os leitores do site da Entrepreneur com 10 tendências na área para 2010.


Abaixo você conhece o que fazer para melhorar suas táticas e conquistar mais consumidores.

1. Transparência

Depois de tantos eventos economicamente ruins é preciso reconquistar a confiança dos consumidores, e para isso é preciso ser sincero. Construir a lealdade é um dos fatores mais importantes para solidificar uma marca. E não esqueça que manter a transparência com seus clientes é um processo contínuo.

2. Mais conteúdo

Na hora de divulgar sua marca, dê informações valiosas, que acrescentem algo – se antes o objetivo da propaganda era apenas conseguir a atenção do consumidor, agora precisa ser o de transmitir os valores da empresa.

3. Falando de valores

Com a recente crise econômica, muitos consumidores passaram a buscar descontos, promoções e a negociar para gastar seu dinheiro de forma consciente. Mesmo quando as coisas melhorarem, o que já está acontecendo, é bom ter em vista esse comportamento, construindo campanhas que o favoreçam.

4. É melhor mostrar do que apenas falar

Na hora de fazer uma campanha sobre algum produto ou serviço sempre prefira mostrar visualmente o que ele oferece do que apenas falar sobre suas qualidades e benefícios – os consumidores andam meio céticos, é melhor confiar no sentido da visão do que apenas a força da sua lábia.

5. O pássaro azul não vai fugir, então se acostume

As redes sociais vieram para ficar – e provavelmente muitos dos seus clientes estão no Twitter, no Facebook e em outras ferramentas da internet -, portanto comece a interagir e a atingi-los também nesses meios – ofereça conteúdo exclusivo e promoções.

6. Um pouco de positividade

Eventos desastrosos, principalmente as catástrofes naturais, também marcaram a virada e o começo de 2010 e muitos consumidores esperam mensagens positivas das campanhas de marketing. Tente sempre passar uma sensação de segurança e conforto para atender essa necessidade.

7. Discutindo a relação

As redes sociais já foram mencionadas, agora as use para manter um bom relacionamento com seus clientes. O marketing boca a boca ganha um novo potencial com a internet. Nenhum dos seus consumidores é pequeno demais para receber algum tipo de interação online.

8. Vídeos e celulares

Aproveite que vivemos na era do Youtube e das mídias móveis para colocar sua marca em vídeos e celulares.

9. Tenha foco

Ok, a lista já trouxe várias dicas para melhorar suas campanhas de marketing, mas nada disso funcionará sem foco! Defina seu público alvo e suas metas da forma mais precisa possível. É importante fazer isso inicialmente, antes de tentar expandir seu escopo ou pensar em novas campanhas.

10. Marketing integrado

Use os diferentes meios para atingir seus consumidores nas diversas partes de suas vidas – cada uma adaptada e imaginada para cada um deles. Padronizar as campanhas para todos os veículos pode cansar o público. Mas não deixe de ser consistente e persistente!
Leia mais e empreenda: http://www.entrepreneur.com/

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Jack Welch: "Gerar valor para o acionista não é estratégia"


O Financial Times veiculou recentemente na primeira página uma reportagem com o seguinte título: "Welch denuncia obsessões das empresas". A matéria provocou enorme reação nos meios de comunicação e na blogosfera. De acordo com o artigo, em entrevista concedida ao FT Jack Welch classificou como "equivocada" a ênfase que executivos e investidores atribuem à geração de valor.

"A princípio, a geração de valor para o acionista é a ideia mais tola do mundo", Jack teria dito.

Todas as notícias A seguir, Jack Welch aprofunda suas observações num pingue-pongue de perguntas e respostas com Suzy Welch.

Jack, sua declaração de que a geração de valor para o acionista seria "tolice" deflagrou um debate a favor e contra sua posição. Foi isso mesmo que você disse ao FT?

Todas as minhas falas no FT foram reproduzidas corretamente. Numa entrevista sobre o futuro do capitalismo, em que foram discutidos diversos temas, o jornal me perguntou o que eu achava da "geração de valor para o acionista como estratégia". Eu disse que a pergunta, a princípio, colocava em questão uma ideia tola. A geração de valor é resultado - e não estratégia.

Essa sua posição é recente? Tem gente que acha que você se converteu a ela não faz muito tempo.

De modo algum. A estratégia, obviamente, é o que impulsiona a empresa. Você pode, por exemplo, trabalhar com uma estratégia voltada para a inovação com o objetivo de fabricar produtos líderes em todos os ciclos; ou pode também recorrer a uma estratégia que lhe permita se tornar o principal fornecedor global no segmento de baixo custo; pode ainda adotar uma estratégia que resulte na globalização da empresa. Para isso, você pega os pontos fortes dela em um mercado e os transfere para os demais.

Você pode fazer tudo isso sem nunca dizer nada a seus funcionários: "Nossa estratégia é a geração de valor para o acionista." Esse não é o tipo de estratégia capaz de ajudá-lo a saber o que fazer no dia-a-dia da empresa. Ela não energiza e nem motiva ninguém.

Portanto, o que quero dizer simplesmente é que o valor da sua empresa, tanto no curto quanto no longo prazo, é resultado da adoção de estratégias bem-sucedidas. Sempre acreditei nisso e nunca disse o contrário.

O artigo insinuava que você era o principal defensor do gerenciamento de curto prazo por causa de um pronunciamento seu de 1981. O que você acha disso?

O artigo dizia também que em momento algum eu usei a expressão "geração de valor para o acionista" naquela ocasião. Na verdade, o que eu disse na época tinha a ver com a estratégia de longo prazo da General Electric e com a maneira pela qual a empresa deveria operar nos 20 anos seguintes. De algum modo, esse pronunciamento foi acrescentado ao artigo do FT com o propósito de estabelecer uma relação de igualdade entre ganhos de curto prazo e geração de valor para o acionista. Confesso que não entendi.

Muito bem, mas o que você acha da ênfase dada aos ganhos de curto prazo?

O papel do líder e de sua equipe consiste em se empenhar na concretização das decisões de curto prazo investindo ao mesmo tempo na saúde a longo prazo da empresa. Conclusão: isso é gerenciar. Bons gerentes sabem o que fazer para comer hoje e ao mesmo tempo sonhar com o amanhã.

Qualquer indivíduo sem muito preparo é capaz de apresentar resultados no curto prazo, para isso basta espremer aqui e ali uma porção de vezes. De igual modo, qualquer um pode também se recostar e sonhar dizendo: "Venha me visitar daqui a alguns anos. Estou trabalhando em nossa estratégia de longo prazo." Nenhuma das duas abordagens é capaz, por si só, de gerar valor sustentável para o acionista. É preciso fazer as duas coisas.

E o que acontece quando se faz as duas coisas?

Todos saem ganhando. Os empregados têm mais segurança no trabalho e melhores salários. Os clientes têm acesso a produtos e serviços de melhor qualidade. A comunidade também é beneficiada, uma vez que empresas e funcionários bem-sucedidos contribuem com seu bem-estar. Obviamente, os acionistas também são beneficiados porque podem contar com empresas que põem em prática compromissos de curto prazo sem descuidar da visão de longo prazo.

Na sua opinião, por que seus comentários teriam causado tanta polêmica?

No atual clima econômico, as pessoas estão passando por muitas dificuldades e questionam tudo. Elas querem saber o que as empresas fazem, como remuneram seus funcionários e que interesses defendem. A entrevista do FT deve ser lida no contexto do futuro do capitalismo. É com isso que as pessoas estão preocupadas atualmente, portanto é um bom tema para debate.
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Executivo de eletrônica, John Frances Welch Jr. (Jack Welch) nasceu em Salem, Massachusetts, USA. Ele entrou na General Electric (GE) após fazer doutorado em engenharia química (1960). Com o seu marketing agressivo de plásticos, dos materiais, e dos bens de consumo e dos serviços da empresa, ganhou constantes promoções (vice-presidente em 1972, vice-presidente sênior 1977, vice-presidente em 1979), até se tornar o presidente e CEO da GE em 1981. Considerado como um mestre do planejamento estratégico, fez com que a GE se tornasse a número 1 ou 2 em tudo o que produzia. As empresas que saíram da órbita estratégica ou faliram foram vendidas. O resultado era 132.000 dispensas, 73 fechamentos de plantas, e mais de 200 vendas dos produtos ou dos negócios, e de uma aquisição principal - RCA (1985). Ele transformou-se num dos mais respeitados e mais influentes líderes de negócios do país por transformar um gigante industrial em uma organização empresarial flexível.
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Esta edição especial das obras de Jack Welch e Susan Welch é uma reunião de energia para o sucesso! "Paixão Por Vencer" descreve os princípios básicos em negócios. E "Paixão Por Vencer: As Respostas" seleciona questões levantadas por leitores sobre o livro "Paixão Por Vencer", para desafios nas áreas de gestão empresarial e na carreira profissional.
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The 100 Best Business Books of All Time


The 100 Best Business Books of All Time

Milhares de livros são publicados a cada ano. Depois de anos de leitura, avaliação e venda de livros de negócios, Jack Covert e Todd Sattersten são os especialistas mais respeitados da categoria.

Agora, eles escolheram os 100 melhores títulos de negócios de todos os tempos, aqueles que oferecem o maior retorno para os leitores.

(não deixe de ver os títulos em português no final do e-mail)

http://100bestbiz.com/more-on-the-100-best/
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Produtividade e desenvolvimento humano

1. A descoberta do fluxo, de Mihaly Csikzentmihalyi
2. A arte de fazer acontecer, de David Allen
3. O gerente eficaz, de Peter Drucker
4. Os sete hábitos das pessoas altamente eficazes, de Stephen R. Covey
5. Como nadar entre os tubarões sem ser comido vivo, de Harvey B. Mackay
6. Claro como o dia, de Eugene O’Kelly

Liderança

1. Líderes: estratégias para assumir a verdadeira liderança, de Warren Bennis
2. A hora da verdade, de Michael Useem
3. O desafio da liderança, de James M. Kouzes
4. Liderança radical, de Steve Farber

Estratégia

1. Empresas feitas para vencer, de Jim Collins
2. O crescimento pela inovação, de Clayton M. Christensen
3. Quem disse que os elefantes não dançam?, de Louis V. Gerstner
4. Excecução, de Larry Bossidy

Marketing

1. O poder da persuasão, de Robert B. Cialdini
2. Posicionamento, de Al Ries
3. Venda-se, de Harry Beckwith
4. Os segredos da arte de vender, de Zig Ziglar
5. A visão do líder, de Jeffrey J. Fox
6. Vamos às compras, de Paco Underhill
7. A vaca roxa, de Seth Godin
8. The tipping point, de Malcolm Gladwell

Gerenciamento

1. A essência de Peter Drucker, de Peter Drucker
2. Sistema Toyota de produção, de Taiichi Ohno
3. A agenda, de Michael Hammer
4. Os seis chapéus do pensamento, de Edward De Bono

Empreendedorismo

1. A arte do começo, de Guy Kawasaki
2. Marketing de guerrilha, de Jay Conrad Levinson

Inovação e criatividade

1. As 10 faces da inovação, de Tom Kelley
2. Espere o inesperado, de Roger Von Oech
3. A arte da possibilidade, de Benjamin Zander

Grandes idéias

1. Inteligência emocional, de Daniel Goleman
2. Idéias que colam, de Dan Heath

O que todos estão procurando

1. Além das fronteiras do core business, de Chris Zook
2. Little red book of selling, de Jeffrey Gitomer
3. Lexus e a oliveira, de Thomas L. Friedman

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Boa leitura e SUCESSO nos negócios.

domingo, 17 de janeiro de 2010

CHC® Escritório de Inteligência em Negócios (em desenvolvimento)


"Para ter um negócio de sucesso, alguém, algum dia, teve que tomar uma atitude de coragem."


"Onde quer que você veja um negócio de sucesso, pode acreditar que ali houve um dia uma decisão corajosa."
(Peter Drucker)


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