BLOG Café Empreendedor


por Carlos Henrique Cadinha e CHC® Escritório de Inteligência em Negócios Ltda.


Uma pausa para um cafezinho e conversarmos sobre Gestão Empresarial, Administração de Vendas e Empreendedorismo.


A CHC Ein atua no desenvolvimento de negócios e consultoria focada na abordagem comercial estratégica. Para os novos empreendedores, avalia e desdobra novas idéias visando transformá-las em negócios de sucesso, através do desenvolvimento completo do Plano de Negócios, sua validação, captação de recursos, implementação, operações e consultoria.

Development consulting business focused approach and strategic. For new entrepreneurs, develop study ideas for turning them into successful businesses, by developing the Business Plan, its validation, fundraising, implementation, operations and consulting.


Carlos Henrique Cadinha - CHC Ein
CHC Office of Business Intelligence Ltd.

Dono, Consultor e Parceiro de Negócios para desenvolvimento de novos mercados.
Owner, Consultant and Business Partner to develop new markets.

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"Para ter um negócio de sucesso, alguém, algum dia, teve que tomar uma atitude de coragem" Peter Drucker

quarta-feira, 10 de março de 2010

EmpreenLendo - O que estou lendo agora


>> A arte do começo, de Guy Kawasaki

Guy Kawasaki é um dos autores que mais gosto e recomendo, em especial para empreendedores. Ele tem dicas ótimas e escreve de um jeito fácil de entender e bom de ler. A arte do começo é um daqueles livros que você não consegue parar de ler. É minha recomendação número 1 de leitura para quem quer empreender.

Dicas do primeiro capítulo do livro A arte do começo:

Seja significativo. Esse é o principal. Qual a diferença sua empresa vai fazer no mundo, no seu mercado, no seu segmento. A primeira pergunta que uma empresa deve responder é: qual problema eu vim resolver? Outras formas de pensar nisso: como eu torno o mundo melhor, o que eu conserto? Simples, mas você pode se perder no meio do caminho. Ter isso sempre em mente pode ajudar muito seu negócio. Esse item pode ajudar em muitos pontos, em especial em conseguir gente boa para trabalhar com você. Foi por esse ponto que fui trabalhar na AgriPoint, no final de 2001.

Crie um mantra. Missões de empresas geralmente são chatas, sem graça, fáceis de esquecer, difíceis de lembrar. Ao invés de ter uma missão, tenha um mantra. Como você resume seu negócio em uma frase, uma expressão. Que seja fácil, interessante e diferente. Que diga porque você está aqui. Um outro nome para mantra é lema. Guy faz uma piada dizendo que se você precisa mesmo de uma missão, vá no site do Dilbert que tem um sistema grátis, onde você escolhe as palavras e ele solta a missão. Mais enlatado impossível.
Toque o barco. O importante é começar. Como diz a frase “O começo é metade da obra”. Mais importante do que ficar teorizando, planejando infinitamente é iniciar seu trabalho, sua empresa. Você vai aprender muito com o dia-a-dia do negócio. Muito mais do que irá aprender estudando ou planejando o negócio. Tem gente boa que recomenda que você “comece e aprenda”. E esse aprendizado é muito bom, difícil de ser batido por algum outro tipo.

Tenha um modelo de negócios definido. Uma dica interessante do Kawasaki é não inventar na hora de definir como seu negócio vai gerar dinheiro. Quem vai pagar a conta e de que forma. Seja específico, não complique e copie alguém. Ele argumenta, e eu concordo, que dificilmente você irá inventar um novo modelo de negócio, que ainda não está sendo usado em outras empresas, de qualquer outro setor. A sugestão dele é na linha do: invente tudo de sua empresa, se você quiser, mas no modelo de negócios, copie. Vai dar mais certo.

Descreva seus Marcos, Assunções e Tarefas. Esse é um dos pontos mais importantes e que a maioria das pequenas empresas falham. É preciso que você defina, por escrito, quais são os pontos fundamentais do seu negócio, suas metas, suas formas de checagem, de acompanhamento. As premissas que baseiam seu negócio, os princípios de como ele será tocado. Em especial do que é fundamental, que você não abre mão. Outro ponto interessante são as tarefas cruciais. O que você precisa fazer, meio que passo a passo, para que seu negócio tenha sucesso. Minha experiência comprova que ter isso funcionando faz uma diferença enorme. Se paga fácil. É simples a ponto da maioria pensar que não é fundamental. Mas é.

Essas são as 5 recomendações do Guy Kawasaki no primeiro capítulo do livro A arte do começo. Leitura recomendada para quem quer ter seu negócio, com sucesso.

Um detalhe interessante no final desse primeiro capítulo é uma recomendação dele sobre página web, cartões de visita e escritórios. Tenha os dois primeiros o mais rápido possível e o terceiro apenas quando (realmente) necessário. Do jeito que as coisas vão (mobilidade, internet, celulares cada vez melhores) pode ser que você nem precise de escritório, o que pode te economizar dinheiro e trazer mais qualidade de vida para todos na equipe.

No início do livro, ele fala: empreendedor não é um cargo, é um estado de espírito. Eu imagino que cargos vão deixar cada vez mais de existir. E sobre o livro, Guy diz: se você é daqueles que dizem “deixe de lado o que não interessa e só me diga o que fazer”, esse é o livro certo.



>> Quem disse que os elefantes não dançam?, de Louis V. Gerstner

Nesse livro, Louis V. Gerstner conta a história do renascimento da IBM. Depois de sua aposentadoria, o autor freqüentemente era inquirido por outros CEOs e chefes de estado sobre sua experiência como CEO na IBM.

Muitos desses interlocutores deixaram claro ao autor que faziam essas perguntas por que suas próprias empresas, organizações ou governos sofriam de alguns dos mesmos problemas com que se defrontou a IBM durante seu tão comentado quase colapso na década de 1990. Por isso nessa obra, Louis V. Gerstner compartilha sua experiência na IBM mostrando como a empresa superou suas dificuldades.



>> A essência de Peter Drucker, de Peter Drucker

Nos meses que antecederam a morte de Peter Drucker, Elizabeth Edersheim teve acesso em primeira mão às idéias desse ícone, considerado o pai da administração moderna. A pedido do próprio Drucker, Edersheim manteve uma sucessão de longas conversas com ele, sobre o desenvolvimento das empresas modernas e sobre como os empreendimentos continuam a se desenvolver e evoluir em ritmo cada vez mais acelerado.

Este livro capta seus conceitos visionários sobre administração e os aplica aos cenários com que se defrontarão as empresas nas próximas décadas, além de apresentar os pareceres de Drucker sobre práticas de negócios atuais, mudanças econômicas em curso e novas tendências. Escrito como uma verdadeira homenagem a esse homem extraordinário e a toda sua vida de trabalho, este livro é uma oportunidade única de aprender os últimos ensinamentos de Drucker sobre como desenvolver estratégias, competir e vencer em longo prazo.

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