BLOG Café Empreendedor


por Carlos Henrique Cadinha e CHC® Escritório de Inteligência em Negócios Ltda.


Uma pausa para um cafezinho e conversarmos sobre Gestão Empresarial, Administração de Vendas e Empreendedorismo.


A CHC Ein atua no desenvolvimento de negócios e consultoria focada na abordagem comercial estratégica. Para os novos empreendedores, avalia e desdobra novas idéias visando transformá-las em negócios de sucesso, através do desenvolvimento completo do Plano de Negócios, sua validação, captação de recursos, implementação, operações e consultoria.

Development consulting business focused approach and strategic. For new entrepreneurs, develop study ideas for turning them into successful businesses, by developing the Business Plan, its validation, fundraising, implementation, operations and consulting.


Carlos Henrique Cadinha - CHC Ein
CHC Office of Business Intelligence Ltd.

Dono, Consultor e Parceiro de Negócios para desenvolvimento de novos mercados.
Owner, Consultant and Business Partner to develop new markets.

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"Para ter um negócio de sucesso, alguém, algum dia, teve que tomar uma atitude de coragem" Peter Drucker

domingo, 18 de setembro de 2011

Você tem DNA Inovador ? Teste suas características

O senso comum diz que o que difere as mentes inovadoras dos meros mortais é a generosidade genética: essas pessoas nasceram inteligentes e com grande capacidade para criar. São seres que usam mais o lado direito do cérebro e por isso têm um pensamento mais intuitivo e menos convencional. 

Mas criatividade e capacidade de inovar não são qualidades com as quais as pessoas nascem com ou sem. Pelo menos é o que dizem os pesquisadores Jeff Dyer, Hal Gregersen e Clayton M. Christensen, autores do recém-lançado The Innovator´s DNA (O DNA do Inovador).





No livro, os estudiosos argumentam, com base em diversos estudos empíricos, que características criativas não são apenas regalos da natureza, mas que podem ser desenvolvidas. Está bom, muita gente diz isso. Só que esse é um estudo rigoroso conduzido por profissionais de três universidades de prestígio: Harvard, Marriott School e Insead. Eles chegaram à conclusão de que de 25% a 40% de nossa capacidade criativa é determinada geneticamente. O restante – quase dois terços de nossa competência para inovar – vêm de um roteiro básico. Primeiro deve-se entender a tal característica (ou o processo criativo), depois praticá-lo e, por fim, ganhar confiança na própria capacidade de criar.


Se os inovadores podem ser criados, como fazê-lo? E como eles têm as ideias geniais? Depois de pesquisar mais de 500 pessoas realmente inovadoras e compará-las com cerca de 5.000 executivos, eles identificaram cinco elementos que compõem o verdadeiro criativo. Eis as suas conclusões.



Capacidade de associação: é considerada a principal característica dos inovadores. As associações acontecem quando o cérebro tenta sintetizar informações em sequência,  dando-lhes lógica e coerência. É isso que ajuda nas descobertas de conexões entre questões aparentemente isoladas. “As rupturas inovadoras geralmente acontecem na interseção de diversos campos e disciplinas”, escreveram os autores no prefácio do livro. Pensadores inovadores ligam ideias nas quais outras pessoas não veem relação.É o que alguns pesquisadores chamam de “Efeito Médici”, em referência à explosão de criatividade e cultura vivida em Florença, durante o Renascimento. A família de mecenas reuniu tantos artistas, pintores, poetas, músicos, escultores, arquitetos, que a cidade italiana viu o desabrochar de uma das fases mais inovadoras da história da humanidade. Um artista se aproveitou do conhecimento passado pelo outro e o resultado foi a exuberância intelectual e artística da época.



As outras quatro qualidades dos inovadores acionam o pensamento associativo ao incrementar seu repertório, de onde surgiram as novas ideias.


Questionamento: Inovadores quase sempre são aquelas pessoas chatas que não deixam uma dúvida passar em branco. Sempre questionam tudo. Geralmente eles desafiam o status quo e não aceitam fórmulas fáceis. Uma de suas frases mais proferidas é: “O que aconteceria se a gente modificasse isso?”. Pessoas assim fazem perguntas para entender como as coisas realmente são, por que são de determinada maneira e como elas podem ser desafiadas ou subvertidas. Suas perguntas provocam uma revoada de pensamentos e insights coletivos que levam a sociedade para o rumo da inovação.








Observação: Um inovador está sempre de olho nas coisas. São observadores detalhistas, e o todo o mundo é objeto de seu escrutínio: consumidores, produtos, serviços, tecnologias, estruturas, processos. As observações funcionam como lenha para sua explosão de ideias e novos parâmetros para fazer as coisas. Steve Jobs criou o sistema operacional para seus primeiros Macintosh – e até mesmo do atual OSX – depois de uma visita ao centro de inovação da Xerox.


Networking: Inovadores gastam muito do seu tempo e energia testando ideias por meio de uma ampla rede de contatos com diferentes perspectivas e bagagem cultural. Mas não é aquele networking convencional de tapinha nas costas. Eles conversam, preferencialmente, com pessoas com quem não concordam em nada. Mais que contatos sociais, eles querem ideias frescas. Buscam pensamentos ousados, mentes rebeldes e conceitos completamente fora de sintonia com os padrões estabelecidos.






Experimentação: Por fim, os inovadores estão constantemente experimentando. Eles vivem e exploram o mundo de maneira sensorial e intelectual. Não são convictos em nada e sempre estão aventando novas hipóteses. São early users de tudo. Visitam novos lugares, pesquisam novas ideias e tentam aprender coisas diferentes todos os dias. Dessas variadas experiências germinam novas ideias. 

Num plano coletivo, essas características desbravadoras – a qualidade cognitiva de associar e as qualidades comportamentais de questionar, observar, comunicar e experimentar – compõem o DNA do inovador, o mapa para a geração de ideias de negócios inovadoras.

Estabeleça reputação antes de abrir sua Consultoria

Utilizar a sua expertise e capacidade para resolver problemas é uma maneira promissora de começar um negócio, principalmente para quem já desenvolveu experiência no mercado de trabalho

Esse é o embrião de uma consultoria. Pensando nesses milhares de profissionais que apostam em seu histórico para criar um negócio, a colunista da Entrepreneur Jennifer Merritt compilou dicas valiosas.

Uma delas é que o empreendedor deve se apresentar como consultor desde o início – isso reforça o valor do seu trabalho. As outras você confere aqui:



1. Estabeleça sua reputação antes de iniciar um negócio
 
A empresária Ann Quinn passou mais de dez anos ajudando empresas de médio porte a levantar fundos. Em 2009, ela trabalhava em um banco de investimentos e atuava com grandes negociações. Mas havia alguns clientes de pequeno porte e organizações sem fins lucrativos que Ann ajudava paralelamente. Era algo que ela gostava de fazer, mas que não era lucrativo para o banco.

Então, em 2010, ela fez um acordo com seu chefe: começaria um negócio sozinha e levaria junto os clientes que não interessavam ao banco. Em troca, indicaria para ex-empregador empresas que precisassem de serviços de contabilidade e auditoria. A experiência que ela ganhou durante aqueles anos ajudou a construir uma reputação e uma base de clientes, e isso foi o alicerce do Quinn Strategy Group.




2. Faça parcerias com outras empresas
 
Para alguns consultores, o reconhecimento da sua marca é uma questão mais desafiadora do que obter expertise. Nesse caso, procure uma empresa já estabelecida, para a qual as suas ideias sejam complementares, e proponha uma parceria. A ação irá ajudá-lo a construir um nome no mercado, a aprimorar seus serviços e a chegar a clientes a quem você não teria acesso sozinho.

A advogada e especialista em fusões e aquisições Jill Reamer fez isso há seis anos. Quando quis criar seu negócio para trabalhar com pequenos empresários interessados em vender seus negócios ou em fazer aquisições, ela formou uma parceria com outra consultoria que fazia algo similar – mas que não era concorrente. Assim, Jill usou o nome da outra empresa, que já era estabelecida e respeitada, enquanto fomentava seu próprio negócio, a Peak Strategy Advisors.
Nesse caso, é preciso haver um equilíbrio entre o controle a autonomia que o empreendedor almejou quando criou seu negócio e a colaboração e o toma lá, dá cá da parceria. Jill evitou problemas ao assinar um contrato como consultora, e não como empregada ou sócia. Ela manteve seu escritório e cuidou dos seus custos. Quando a parceria acabou, todos continuaram com um relacionamento amigável.




3. Diferencie os seus serviços
 
Depois dos ataques de 11 de setembro de 2001, a empresa multinacional onde Brad Stern trabalhava fechou o escritório local. O especialista em recursos humanos se uniu a outros cinco consultores e fundou o Shaker Consulting Group.

Stern rapidamente percebeu que seria preciso diferenciar a sua consultoria da empresa para a qual ele trabalhava antes. Então, ele e os sócios transformaram os processos de seleção e gestão de pessoas em jogos de videogame. A estratégia nova atraiu clientes e chamou a atenção de grandes empresas.